BANDAS DE MÚSICA:

 

- Santa Cecília - fundada pelo Partido Liberal - 18

 

- Recreio da Mocidade - fundada pelo Partido Conservador - 18

 

CLUBES e ASSOCIAÇÕES (Luiz Carlindo Arruda Kastein)

 

- Clube da Lavoura e Comércio - 1874

- Sociedade Recreio Familiar - 1880

- Sociedade União Democrática

- Sociedade Dramática Aurora

- Clube 13 de Maio (1903)

 

LOJA MAÇÔNICA TRIUMPHO E UNIÃO:

 

- fundada em 29/03/1874, pela carta constitutiva do Grande Oriente Unido de 12/08/1874

- Membros fundadores: Gabriel Amâncio Lisboa, Anacleto Rodrigues Dias, José Peixoto da Motta Júnior, Justiniano Leite Machado, Alberto Ferreira Penteado, Caetano Pinto de Carvalho Júnior, Joaquim Cândido de Almeida Leite e José Lourenço de Oliveira.

- regularizada em 31/10/1874

- passou para o Grande Oriente do Brasil em 14/11/1885 - com número de cadastro 292

- 22/08/1921, filiou-se ao Grande Oriente de São Paulo.

- Templo próprio localizado a rua José Rodrigues Penteado, entre as ruas Bezerra Paes e Cel. Rafael Tobias, avaliado em 20 contos de réis.

- Rito escocês com trabalho semanal.

- Mantinha duas escolas, atingindo 78 alunos matriculados, sendo uma diurna mista e outra noturna masculina.

- adormeceu no ano de 1927, sendo seu templo vendido para Spártaco Gabrielli.

- reergueu colunas em 29/02/1982, funcionando provisoriamente à Avenida Bom Jesus (fundos) quase esquina com Avenida Guerino-Oswaldo.

- inaugurou sua  atual Loja, localizada à Rua Padre Jeremias José Nogueira, nº 14, em 07/02/1985.

Curiosidade: Quando da inauguração, vieram representantes de diversas lojas da região, mas uma se destacou às demais pelo grande número de presentes. Foi a Loja Eterno Segredo de São Carlos. Seus integrantes disseram que vinham pagar uma dívida de mais de cem anos com a Loja de Descalvado, já que foram os maçons descalvadenses que fundaram a Eterno Segredo há mais de cem anos, e naquela oportunidade também deram presença marcante e com um detalhe - foram todos montados à cavalo.

 

UMA REUNIÃO MAÇÔNICA DO INÍCIO DO SÉCULO  (Luiz Carlindo Arruda Kastein)

No final do século XIX, pelo menos em Descalvado, Igreja e Maçonaria, andavam de mãos dadas, e ambas se preocupavam muito com o casamento civil, que naqueles anos andava no esquecimento, já que a maioria do povo, preferia simplesmente o casamento religioso. Houve então uma determinação do Conego Barroso, Vigário Geral da Diocese, para que todos os párocos, não realizassem casamento algum religioso, sem que os nubentes tivessem primeiro, satisfeito o preceito matrimonial no Juízo Civil. O Secretário da então Capitular Loja Maçônica “Triumpho e União”, João Fernandes da Silva,  também preocupado com o problema, seguindo determinações do Dr. Carlos Reis, Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil, a qual estava subordinada a Loja de Descalvado,  reuniu-se com o Pároco de Descalvado, o gaúcho Francisco Teixeira de Vasconcellos Braga, e acertaram a  realização de uma conferência pública sobre a tese: “O casamento civil”,  escolhendo para dissertar sobre o tema, o maçon Dr. Ângelo Tourinho de Bittencourt, renomado advogado do forum local, e ilustre “pedreiro livre” da “Triumpho e União”. A palestra foi realizada na sede da Loja Maçônica, que ficava na rua Áurea, num domingo do ano de 1902, às 19,00 horas, horário nobre de então, deixando o templo totalmente lotado, para azar da Companhia Dramática de José do Prado, que apresentaria na mesma noite o “comovente” drama “Capitão Pirata”, com os artistas: Prado, Freire, Duarte, Simões e Marcolina Gomes e que com toda certeza teve que ser adiado por absoluta falta de público. Com base no relato do Secretário, que minuciosamente descreveu os participantes da palestra e em pesquisas realizadas em jornais da época, vamos retratar abaixo como eram e o que faziam os participantes de tão importante palestra: o Agente Executivo, Capitão José Quirino Ribeiro, cargo equivalente ao do atual Prefeito Municipal; o Presidente da Câmara Municipal, Capitão Ananias Pereira de Carvalho; o Procurador da Câmara Municipal, Alferes Benvindo Gonçalves Franco; o Secretário da Câmara, Ignácio Antonio Pereira; o Juíz de Direito, Dr. Ernesto de Moraes Cohn; o Promotor Público, Dr. José Ferreira Machado; o Delegado de Polícia, Dr. Sebastião    Penteado, os  médicos Dr. Alencastre Reis, Dr. Anastácio Vianna, Dr. Costa Duarte, Dr. Orestes Daddei, tendo ficado de plantão o Dr. Cruz Abreu, médico de renome que atendia chamados a qualquer hora do dia ou da noite e que residia em chalé no Largo da Matriz, nº 22; José Antonio de Souza, ilustre “pirotechnico”, dono de conceituada fábrica de fogos legítimos; Carlos Mayesi, proprietário da Grande Fábrica de Macarrão Descalvadense, localizada na rua Uruguaiana, nº 30 (atual Cel. Tobias) e que trabalhava com 14 qualidades de massa branca, além da massa amarela, sendo que esta última deveria ser encomendada com antecedência, sendo que 10 kg de macarrão eram vendidos a 5$500 Réis; Francisco Figueiredo, proprietário do Hotel das Famílias (antigo Hotel Ribeiro), recém reformado; Joaquim Paranhos, dono do Club Descalvadense com bebidas finas, cigarros, charutos, bilhetes de todas as loterias e bilhares, localizado a Rua Uruguaiana; Luiz Calvoso, proprietário do Salão de Barbeiro e Cabeleireiro denominado Salão Internacional da rua 13 de Maio (Guerino-Oswaldo); Carlos Gusberti, dono da alfaiataria Victoria do Largo da Matriz; Antonio Nunes dos Santos, proprietário do Taco de Ouro, antigo “Club do Zito” com bilhares e bifes a toda hora; Emigydio Vieira Bastos, boticário da Pharmácia do Globo, que ficava na Bezerra Paes  nº 22 e que já vendia o vidro de homeopatia a  1$000 Réis; Feliciano Salles Cunha, da Alfândega Descalvadense; José Paulini, da Marmoraria Descalvadense; Miguel Sabonge, da Loja da Syria que vendia o metro da chita de primeira por $600 Réis; Pedro Sabbatini, da Sapataria Art-Noveau; Herbert Müller, do Central Hotel; Eugenio Nocenzo, do Salão Americano que cobrava o corte de cabelo, barba e fricção 1$000 Réis, garantindo que “as navalhas, pentes e escovas seriam sempre rigorosamente desinfectadados”,  Jorge Blakburn, da Oficina Mechanica que fabricava carroções de boi a 850$000 Réis; Constante Corani, da Alfaiataria Popular que cobrava para o terno de brim entre feitio e aviamentos 15$000 Réis e o de casemira 40$000 Réis, Miguel Arruda, do açougue que vendia tanto o quilo da carne de carneiro como de peixe salgado  a 1$000 Réis, Avelino Possidonio de Castro, da Selaria União que reduzia seus preços devido a crise, oferecendo arreios de carroça por 50$000 Réis; Octaviano Luiz de Camargo,  da Casa Camargo, estabelecida  na  rua  13   de   maio,  nº  17 e revendedora do fumo especial do Pedro de Camargo. Justificaram ausência o ilustre político Coronel Arthur Horácio D’Águiar Whitaker, que estava acamado; o “pharmacêutico” Antonio da Costa Simões, bem como sua esposa que naqueles dias dera luz a uma filha, e que o jornal “O Descalvadense”, em sua coluna social desejava que “vivesse, crescesse e tornasse uma mulher santa como Maria, meiga como Sara, amorosa como Ruth e bela como Rachel. Não compareceu também o Dr. Cândido Augusto Rodrigues, “abalisado” advogado da época e que estava com seu filhinho enfermo. O evento com toda certeza foi fotografado por Nuno Mehler da Photographia Mehler, que fazia na época um interessante comercial nos jornais locais, lembrando as moças para que procurassem o seu atelier para serem fotografadas, “pois a maior alegria das velhas é examinar o seu retrato de quando eram moças. E as moças de hoje, daqui a 50 anos serão velhas.”     Notícias relatam ainda, que muitos boêmios não compareceram a palestra, porque o Bar do Marcelo que ficava no centro da cidade, lançava naquela noite como novidade, cerveja gelada das  marcas: Fumagali, Sassi, Tirolim, Gargantini, Brambilla e Tamanduá, todas fabricadas em Descalvado, e vendidas a 1$200 a unidade, mais caras que os vinhos italianos e portugueses, que custavam na época $800 Réis . Até então a cerveja era servida na temperatura natural. O gelo era fabricado no Empório Familiar de Maria Paraventi, que aceitava encomendas pelo telefone 15, fazendo entregas a domicílio. Ficamos na certeza que após a conferência, o Juíz de Paz de Descalvado, Coronel José Rodrigues Penteado, tenha realizado muitos casamentos civis na Santa Casa de Misericórdia, uma vez que a Igreja Matriz estava fechada, já que a mesma necessitava de reparos, e uma Comissão especial estudava se ela seria reformada ou demolida, para construção de uma nova.
 

SOCIEDADE FRATELLANZA ITALIANA (Gerson Álfio De Marco)
 

(Societá de Mutuo Socorso Fratellanza Italiana - Sociedade de Socorro Mútuo Fraternidade Italiana) - o grêmio dos imigrantes peninsulares em Descalvado, vibrante colméia de civismo itálico e de amor ao Brasil. Radiante e fraternal regaço da gente do bel paese, tão estranhamente ligada à terra acolhedora de Descalvado. Nosso município foi daqueles de receber, por anos seguidos, os benefícios inavaliáveis da imigração italiana. Não findara ainda o século XIX do início do grande surto imigratório italiano para o Brasil, e Descalvado já possuía numerosa e ativa colônia dos da pátria de Dante. Assim é que, sentindo essa colônia a necessidade de uma maior união, de um maior contato entre seus integrantes, houve por bem fundar a sua agremiação nacional, sob os céus do país eleito para uma atividade constante e fecunda, para a fixação ou constituição de seus lares, E, no ano de 1895, surgiu a  “Fratellanza”. Sua primeira diretoria era assim constituída: Presidente Vicente Bevilacqua, Vice Pedro Sala; Secretário Júlio Mantovani e tesoureiro Clemente Peccioli. Festas entusiásticas marcaram o nascimento da nova sociedade. A princípio ela funcionou em prédio da Avenida Guerino-Oswaldo, vizinho ao Unibanco. Mais tarde foi adquirido terreno na rua 24 de Outubro, onde hoje é o Nosso Clube e aí, com a colaboração de todos, foi erigida a nova sede social e que foi inaugurada com grandes festejos. Era o ano de 1904. A “Fratellanza” durou até o ano de 1943, quando por circunstâncias da época  (2ª Grande Guerra), foi declarada sua extinção e sua sede doada (era determinação estatutária) à entidades assistenciais de Descalvado. Essa tradicionalíssima sociedade colonial italiana de Descalvado atendia, com o pagamento de remédios e diárias, aos associados pobres, necessitados;  promovia bailes e festas e, entre as suas festas de preceito, estava o 20 de setembro, data histórica da unificação da Itália. Nos longos anos em que Descalvado, não possuía um clube social com sede própria, os salões da Fratellanza foram o constante local dos bailes quer da colônia, quer de todo descalvadense. Foram cinqüenta anos de associação italiana em Descalvado; e quarenta deles vividos na velha, acolhível sede da 24 de outubro. A “Fratellanza Italiana”  encerrou sua esplêndida existência em 1943, com os seguintes regentes: Vicente Tallarico, presidente; José Branco Della Líbera, vice e Francisco Todescan, secretário.

 

- SOCIEDADE HÍPICA DE DESCALVADO - 1929 à 1960. (Glenan Leite Dias)

 

            Fundada em 1929, dentre outros por Glenan Leite Dias e Beno Rieckman, conseguiu os seguintes feitos: Campeão brasileiro de Polo invicto em 1933; Campeão Paulista de Polo invicto em 1933; Vice-campeão Brasileiro de Polo em 1934; Vice-campeão Paulista de Polo em 1934; Campeão Paulista de Polo invicto em 1939; Maior Handicap de Polo em 1933; Maior handicap de polo em 1960. Em 1931, São Paulo com Glenan, Ruy, Sylvio e Plínio foi derrotado pela Sociedade Hípica Paulista por 12 a O. Em 1933 São Paulo, com Glenan, Plínio Sylvio e Neves derrotou a Sociedade Hípica Paulista por 12 a 5. Em 1960 seu último Presidente: Glenan Leite Dias assinou escritura de doação ao CERD do seu Campo de Polo, denominado Estádio da Sociedade Hípica de Descalvado.

 

PISCINA DO DIAMANTINO (Gerson Álfio De Marco)

            Urbana de caráter associativo, a primeira em Descalvado. Antes, para os mais afortunados, as piscinas dos clubes de alhures ou as particulares (raras, porém) existentes nas propriedades agrícolas do município. Para o rapazio de então (estamos nos fixando na década de trinta) só havia as piscinas naturais dos rios, suburbanos. No esplendor dos verões e cumprido o rito das aulas no Grupo Escolar Coronel Tobias, a única escola de nível elementar citadina, no tempo, era a busca ruidosa, alegre, gregária, dos remansos fluviais, dos estirões, dos poções. O menino de Descalvado da acenada década (e nas anteriores e nas posteriores, também) praticava a sua natação informal, na Rosária, no Córrego da Prata e onde se localiza a Chácara de Ovídio Rodrigues Cavalheiro; no posteriormente chamado Tanque do Germano, no Bairro de Santa Cruz, em águas do Córrego de Santa Cruz; no Giacomelli, em trecho do Ribeirão Bonito junto à Chácara de Vitório Giacomelli e daí o nome do local dessa náutica brincada; e na famosa Volta do U, também no Ribeirão Bonito, nas vizinhanças da Chácara do Aurélio Assoni. Por esses natatórios, espalhavam-se as crianças da década, quando surgiu, na história de nossos esportes, a Piscina do Diamantino e que recebeu tal denominação, pela voz popular, por ter sido construída na antiga Chácara Diamantino, de Diamantino Lopes, velho habitante de Descalvado e do Bairro de Santa Cruz. Na ocasião, o local era propriedade de um de seus filhos, Alfredo Lopes. Posse derivada de herança. Façamos história: Em 1934, Descalvado registrou o aparecimento da Piscina do Diamantino, onde presentemente estão as instalações industriais da S/A Fábrica de Produtos Alimentícios Vigor. A propósito, o tanque existente nas terras dessa firma é, justamente, a mencionada piscina. Mas com algumas modificações e que pouco a diferenciam da primitiva, mormente em sua área. Precisamente nesse ano de 1934, alguns entusiastas da natação sentiram a necessidade de Descalvado possuir piscina urbana. Eram eles, entre outros, o Dr. Glenan Leite Dias, Clóvis Faria Ferreira, Alberto João Domingues, Armando José Salomão, Ruy Álvares Filho. Assim no Bairro de Santa Cruz, em terras de Alfredo Lopes, em 1934, surgiu a tão almejada piscina descalvadense! A primeira urbana, como já dissemos. As águas límpidas do Córrego de Santa Cruz, afluente do Córrego da Prata, formavam-na. E em belo recanto. E com águas correntes, o que era de capital importância. E o lugar tornou-se, logo, a coqueluche do descalvadense. Mediante mensalidades pagas ao proprietário, as famílias usufruíam do direito de a freqüentar. E era intensa a freqüência. Havia diversas cabines. Algumas, particulares; e outras, para uso geral. E, grande inovação para o tempo: a piscina era iluminada! Proporcionando seu uso noturno. E, sempre presente, cuidando de tudo, serviçal, o zelador, João Pires, o João Careca. Local aprazível e iluminado, prestou-se ele, também, por diversas vezes para a realização de quermesses em benefício de diversas entidades locais. A piscina focalizada por nós, durou até cerca de 1940, quando o imóvel que a continha foi vendida a Cyrillo Bortoletto que, por sua vez, o vendeu, mais tarde, para a Vigor. Eis, muito resumidamente, a interessante história da primeira piscina descalvadense, no que concerne ao âmbito urbano. E é certo que muitos, ao lerem este despretensioso registro histórico, sentirão imensas saudades e lembrar-se-ão que o descalvadense sempre foi gente de sonhar e de realizar!

 

CLUBE ESPORTIVO E RECREATIVO DESCALVADENSE
 

            Fundando na noite de 3 de dezembro de l940 no prédio sito à Rua Barão do Descalvado nº 511 sendo sua primeira Diretoria: Presidente José Francisco Faria, Vice-presidente Felício de Falco, Secretário Zeferino Gabrielli, Vice-secretário João Barreira, Tesoureiro Alfredo Bianchi e Diretores João Henklein, Ulpiano Faria Valente e Julião Moreira. Funcionou depois na rua 24 de outubro, onde é hoje a sede social do Nosso Clube. Em 1955 adquiriu sua sede própria na rua Barão do Descalvado, 383, construindo depois ao lado sua sede social. Em 1964 deu início a construção de sua praça de esportes, em terreno recebido  por  doação  da  Sociedade Hípica Descalvadense, conhecido como “campo de polo”  na rua 15 de novembro, ao lado da Igreja de São Benedito. Foram Presidentes do CERD: 1940/42 – José Francisco Faria; 1942/44 – Humvberto Carlos Casati; 1944/46 – Sylves Alves Oliveira Guimarães; 1946/47 – Ângelo José Mussolini; 1948/51 – Gilberto de Souza Casati; 1951/53 – João Gonçalves Monteiro; 1953/55 – Otávio Gabrielli; 1955/60 – Victorino Pozzi; 1960/62 – Joaquim Souza Voltarejo; 1962/64 – Felisberto Bortoletto; 1964/68 – Salvador Trabasso; 1968/69 – Raul Pinto Martinelli; 1969 – Tomás Vita; 1970/71 – Geraldo Antonio Traldi; 1972/73 – Daltayr Anacleto Pozzi; 1976/77 – Antonio Carlos Gonçalves; 1977 – Abílio Mauri; 1978/81 – José Carlos Pulici Júnior; 1982/85 – José Carlos Calza; 1986/87 – Sérgio Franco de Lima; 1988/1989 – Fernando Antonio de Falco; 1990/91 – Salvador Trabasso; 1992/93 – Daltayr Anacleto Pozzi; 1994/95 – Flavio Luiz Ancetti; 1996/98 – Luiz Antonio do Pinho; 1999/2000 – Wilson Scatolini.

 

- NOSSO CLUBE SOCIEDADE ESPORTIVA -
 

Fundado em 12 de maio de 1957. A primeira reunião foi realizada no prédio da Prefeitura Municipal na Avenida Guerino-Oswaldo. A primeira diretoria empossada em 19 de maio de 1957 estava assim constituída: Presidente José Pazotto, Vice-Presidente Silvio Trova, 1º Secretário Albino Vicente Sicchiroli, 2º Secretário Gilberto do Amaral, 1º Tesoureiro Alfredo Valentim Rosa Vianna e 2º Tesoureiro Domingos Perna. Presidente do Conselho Moysés Brogian.             Iniciou  atividades no antigo prédio da Fratellanza Italiana na rua 24 de outubro em prédio muito antigo onde também eram realizados os bailes do CERD. Mais tarde, na década de 60, no mesmo local edificou sua nova sede social. Mais recentemente  construiu sua Praça de Esportes e novo salão social no bairro conhecido como “Morumbi descalvadense”

           

- ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE DESCALVADO - ACID
 

            Contando com a promoção e o incentivo do Rotary Club de Descalvado, que constituiu uma comissão de coordenadores, comerciantes e industriais, em 18 de março de 1980, iniciaram-se as primeiras reuniões e os primeiros expedientes para a fundação da ACID. Em 12 de abril do mesmo ano, o Jornal “O Comércio” publicava uma extensa lista de nomes de firmas que começavam a aderir ao movimento de fundação da entidade. Na noite de 25 de abril do mesmo ano, na sede do Rotary Club de Descalvado, onde se realizaram todas as reuniões preparatórias para a fundação, foram escolhidos os 23 nomes entre os inscritos no quadro social da futura entidade para a formação da sua Diretoria e do seu Conselho Consultivo. Poucos dias, após, ou seja, em 2 de maio de 1980, em reunião também realizada na sede do Rotary, foram eleitos os membros da Diretoria, Conselho Consultivo e Conselho fiscal da Associação Comercial e Industrial de Descalvado, ficando, assim oficialmente fundada a entidade, com a seguinte Diretoria: Presidente, Humberto Coelho; Vice-prefeito, Moycir Rusca; 1º Secretário, Luiz Carlindo Arruda Kastein; 2º Secretário, Salvador Trabasso; 1º Tesoureiro, Albino Vicente Sicchiroli e 2º Tesoureiro, Daro Coradine de Oliveira. A entidade deu início à suas atividades com 112 associados, e teve sua primeira sede à Rua José Bonifácio, 347.

 

- ROTARY CLUB DE DESCALVADO - 1956
 

            Fundado em 29 de abril de 1956, com 21 sócios, sob o patrocínio do Rotary Club de Americana e com a colaboração dos Rotarys Clubs de São Carlos e Araraquara, sendo seu primeiro conselho diretor: Presidente. José Ramalho Gabrielli, Vice-presidente, Fernando Hoffmann, Secretário, Plínio Dias da Silva, Vice-secretário, Moacyr Macedo, Tesoureiro, Anésio Biffi, Vice-tesoureiro, Carlindo Boller Kastein, Diretor de Protocolo, Glenan Leite Dias e Vogais: Guerino Giacomelli, Salvador Gentile e José Carlos Pulici, Sócios: Luiz José Barone, Maurílio A. Dresler, Domingos Gentil, Paulo Casati Filho, Massimo Peviani, Álvaro Macedo, Victor João Teixeira Coelho, Raul Pinto Martinelli, Guerino Giacomelli, Antonio Salomão e Alberto Sundfeld.

 

UNIÃO DOS AVICULTORES DE DESCALVADO
 

            Nasceu no ano de 1967, numa conversa de esquina  de dois granjeiros na confluência das Avenidas Guerino-Oswaldo com Cel. Rafael Tobias, onde ficava o Banco Itaú e era conhecido como o “cantinho dos negócios”.  No dia 5 de abril de 1967 numa primeira reunião realizada na sede social do Nosso Clube na rua 24 de outubro, com um número reduzido de pessoas constituiu-se o  “Clube dos Granjeiros”. Em nova reunião realizada no mesmo local no dia 12 de abril de 1967 foi fundada a UAD - União dos Avicultores de Descalvado, entidade que realizaria VI FESTAS DA AVICULTURA, inicialmente no antigo terreno da Praça de Esportes Carlos Guimarães e posteriormente em terreno próprio onde hoje se localiza a Prefeitura Municipal.

 

CLUBE ACALANTO
 

            Fundado no dia 1º de dezembro de 1992 com a finalidade de propiciar uma convivência solidária e pariticipativa entre o pessoal da terceira idade, começou funcionando nas residências das sócias fundadoras emrevezamento. Foram fundadoras: Maria Margarida Alvarenga Dias Cereda (idealizadora), Carolina Vick Francisco, Aparecida Gaspar, Edna Fulino e Suely Timótheo do Amaral.

 

INAUGURAÇÕES: (Luiz Carlindo Arruda Kastein)

 

Coretos:

- Praça Barão do Rio Branco - 15/11/1900

- Praça Nossa Senhora do Belém - 27/04/1941

Prédio da Coletoria Federal (atual Receita Federal) - 1905

Casa da Lavoura -  08/09/1961 - Governo de Carvalho Pinto.

Núcleo Morada do Sol - 1992

Cartório do Registro Geral das Hypothecas da Comarca do Bethlem do Descalvado - Instalado em 16/10/1873

Rodovia: Em 1924 foi inaugurada a estrada de terra estadual denominada Washington Luiz, ligando Descalvado aos municípios de Porto Ferreira e São Carlos.


Voltar